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Ex-secretário defende uma política de Desenvolvimento Florestal no país

O ex-secretário de Meio Ambiente de Uberaba, ambientalista Ricardo Lima, disse ao blog da Dri Tavares, que é preciso que se promova no país, uma política de desenvolvimento florestal com a valorização do pequeno produtor rural. A afirmação parece incoerente, no entanto, Ricardo entende que o produtor, o qual ele chama de "guardião da propriedade rural", deve ser visto como aliado na preservação do meio ambiente. Lima pondera que o Novo Código Florestal vai de encontro a realidade do produtor, porque mantém uma política de penalização, utilizando-se de uma estratégia "defensiva" e que acaba por desestimulá-lo a praticar ações de preservação e recuperação das APPs, especialmente 'aquelas situadas 'as margens dos rios e topos de morro.
O ex-secretário também argumenta que o Novo Código não remunera que tem sua Reserva Legal, não incentiva a criação dos consórcios de produtores e não promove ações para revitalizar os corredores de fauna e flora. "Esse código engessado, é uma 'colcha de retalhos' com os vetos da presidente Dilma. Não é diminuindo as áreas sensíveis sob o ponto de vista florestal que vamos resolver o problema do agricultor brasileiro e muito menos guardar o ambiente brasileiro equilibrado," explica. Dentro da política de Desenvolvimento Florestal defendida por Lima, há a implementação de itens como incentivo ao pequeno produtor pelas áreas sensíveis que ele preservasse. No caso das APPs, explica, elas seriam remuneradas a arrendamento - considerando a aptidão do solo -, pelo valor do hectare local. O mesmo critério, assegura-se para a Reserva Legal. "Ou seja, o pequeno produtor não perderia nenhum centavo com essa política ao preservar. Seria como dizer que se ele preservar ou plantar receberia teoricamente o mesmo tanto." Ricardo sugere o consórcio de pequenos produtores, uma espécie de incentivo através de um fundo nacional de produção da agricultura, que além de homogeneizar e ter melhores garantias produtivas e de proteção da safra para o agricultor, seria remunerado pela Agência de Bacias para a criação dos corredores de fauna e flora.

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