Se há peixe temido nos rios da Amazônia são as piranhas. Mas esta tem uma atenuante: é vegetariana. Batizada com o nome científico Tometes camunani, este peixe é uma das 441 novas espécies de animais e plantas descobertas nos últimos quatro anos na região, segundo uma compilação divulgada pela organização ambientalista WWF. São 258 plantas, 84 peixes, 58 anfíbios, 22 répteis, 18 aves e um mamífero — neste último caso, um macaco que ronrona como um gato.
“Quanto mais os cientistas observam, mais encontram”, afirma Damian Fleming, director dos programas do WWF para o Brasil e a Amazônia, citado num comunicado da organização.
A lista é uma atualização de um trabalho anteriormente publicado pela WWF em 2010, segundo o qual 1200 novas espécies foram descobertas na região entre 1999 e 2009. A organização volta agora ao assunto no âmbito da Semana Eu Amo a Amazônia, uma campanha lançada na segunda-feira passada. O objectivo é não só mostrar a enorme diversidade biológica da Amazônia, como alertar para os riscos que plantas e animais únicos correm neste momento. A piranha herbívora, por exemplo, vive em rios com forte corrente, em condições específicas que podem ser radicalmente alteradas pela construção de barragens ou pela actividade mineira. A espécie Tometes camunani, descrita este ano na literatura científica, não é a única que se alimenta exclusivamente de plantas. Em 2002, duas outras piranhas herbívoras do gênero Tometes tinham já sido descritas por cientistas. O macaco Callicebus caquetensis é outra das novidades recentes — pelo menos para os cientistas. Os filhotes têm uma característica peculiar: ronronam como gatos quando estão contentes. É sempre mais difícil descobrir uma nova espécie de mamífero do que de outra classe de animais. Há 5501 espécies de mamíferos conhecidas em todo o mundo, todas elas estudadas, segundo estatísticas da União Internacional para a Conservação da Natureza. Os insectos serão possivelmente um milhão, mas apenas estão descritos cientificamente poucos milhares. As espécies recentemente identificadas na Amazônia só existem ali e vivem em áreas muito limitadas. “Isto as torna muito mais vulneráveis à ameaça da desflorestação, que destrói três campos de futebol de floresta a cada minuto na Amazônia”, sustenta a WWF, no seu comunicado. Na Amazônia brasileira, a desflorestação tem vindo a diminuir drasticamente. Em 2012, foram destruídos 4571 quilômetros quadrados de floresta, contra um pico de 27.772 quilômetros quadrados em 2004, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.
“Quanto mais os cientistas observam, mais encontram”, afirma Damian Fleming, director dos programas do WWF para o Brasil e a Amazônia, citado num comunicado da organização.
A lista é uma atualização de um trabalho anteriormente publicado pela WWF em 2010, segundo o qual 1200 novas espécies foram descobertas na região entre 1999 e 2009. A organização volta agora ao assunto no âmbito da Semana Eu Amo a Amazônia, uma campanha lançada na segunda-feira passada. O objectivo é não só mostrar a enorme diversidade biológica da Amazônia, como alertar para os riscos que plantas e animais únicos correm neste momento. A piranha herbívora, por exemplo, vive em rios com forte corrente, em condições específicas que podem ser radicalmente alteradas pela construção de barragens ou pela actividade mineira. A espécie Tometes camunani, descrita este ano na literatura científica, não é a única que se alimenta exclusivamente de plantas. Em 2002, duas outras piranhas herbívoras do gênero Tometes tinham já sido descritas por cientistas. O macaco Callicebus caquetensis é outra das novidades recentes — pelo menos para os cientistas. Os filhotes têm uma característica peculiar: ronronam como gatos quando estão contentes. É sempre mais difícil descobrir uma nova espécie de mamífero do que de outra classe de animais. Há 5501 espécies de mamíferos conhecidas em todo o mundo, todas elas estudadas, segundo estatísticas da União Internacional para a Conservação da Natureza. Os insectos serão possivelmente um milhão, mas apenas estão descritos cientificamente poucos milhares. As espécies recentemente identificadas na Amazônia só existem ali e vivem em áreas muito limitadas. “Isto as torna muito mais vulneráveis à ameaça da desflorestação, que destrói três campos de futebol de floresta a cada minuto na Amazônia”, sustenta a WWF, no seu comunicado. Na Amazônia brasileira, a desflorestação tem vindo a diminuir drasticamente. Em 2012, foram destruídos 4571 quilômetros quadrados de floresta, contra um pico de 27.772 quilômetros quadrados em 2004, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.
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